"Representação política". Quem são os demônios quando não existem anjos?
Jakeline De Souza
souzajakelinede@gmail.com
O assunto sobre as disputas das facções partidárias é sempre sobre apoiar os anjos e fazer os demônios perderem o jogo. Então, para deixar clara a minha critica, vou usar essa disputa das facções nos EUA convenientemente como ilustração.
A disputa entre democratas e republicanos é hoje o assunto dos que defendem a "representação política" e deslegitimam o poder soberano do povo brasileiro, ou americano, sobre as leis. Aqui quero mostrar as ilusões dos protagonistas desse debate, justamente essa gente que me chama de "sonhadora".
Os debates sobre a disputa entre democratas e republicanos têm colocado em evidência duas interpretações antagonistas repetidas desde os impérios, na primeira há quem defenda o "bem possivel" que é "mal", na segunda alguém defende o "mal possível" que é "bem".
Objetivamente no nosso exemplo ilustrativo, alguns partidários comemoram a vitória daquele homem com aquela vice nas eleições nos EUA, e outros afirmam que essa comemoração é uma comemoração da derrota porque tudo é uma farsa para desarticular os "verdadeiramente bons" partidos e candidaturas de oposição ao "mal". Eu pergunto: sorry, quem são os demônios quando não existem anjos?
De um lado, dizem que o homem que venceu as eleições nos EUA e a sua vice são falsos e piores que o oponente, porque a encarnação do "mal possível" delimita as "verdadeiras fronteiras do bem". E, do outro lado, a derrota do "mal possível" é alivio para uma asfixia aterrorizante e cotidiana, o que já havia ultrapassado qualquer condição mínima de raciocínio lógico e já é expressa como desespero. Onde estão os anjos? E, se, como eu afirmo, anjos existem, então vocês são todos demônios.
A situação fica ainda mais complexa porque os vencedores nos EUA reúnem em torno de si o apoio de indivíduos de grupos sociais que a "oposição" apresenta como grupos-alvo de ataque desses "vencedores". A imagem que uso nesse artigo é a chamada de um jornal que fala sobre isso, um ex-detento, poeta e advogado, que legitima os eleitos nessa última disputa e, ao mesmo tempo, é parte dos grupos sociais atacados pela política, até então, executada pelos eleitos, os "falsos do bem". Para isso também, uma parte da crítica aponta para o ex-detento como a confirmação sobre a legitimidade do bem que "representam os vencedores nas urnas"; e outra parte da crítica aponta para a trajetória e origem maligna desses vencedores e para a recorrente traição de pessoas dos movimentos de base, étnicos, políticos e sociais, que apoiam os malditos-falsos-do-bem, gerando ambiente favorável para os malditos-falsos-do-bem fazerem o que quiserem, até que o desgaste da massa manipulada emerja em um caos sobre o caos já estabelecido pelo corrupto que os antecedeu.
O debate aqui no Brasil gira em torno da manipulação da opinião dos "homens de boa fé" abrir passagem aos eleitos que devem usar esse apoio contra os movimentos sociais, contra países como o Brasil, administrados pela incompetência de empresários e políticos corruptos e burros que não assimilaram a ideia de que nosso valor somos nós que atribuímos. Então, nesse caso, os iludidos comemoram a vitória e a derrota, tanto faz, o Banco Central tem sua autonomia aprovada pelo Senado. E todos continuam a defender que é possível "fazer diferença" apoiando uma das facções. Resta saber qual seria a facção íntegra e não-corrupta?
Essa história da "terra do nunca" é repetida desde a origem do sistema de "representação política". E, desde a origem desse sistema, para qualquer das facções, direita, esquerda, centro-esquerda, centro-direita, não importa qual delas, "o inferno são os outros", e os "bons" são gerados por acidente sob a égide da ilusão de que eles não tiveram a oportunidade de "fazer melhor", portanto, seriam a promessa de uma organização da política da dignidade e da justiça. rsrsrsrsrs kkkkkkkkk jajajajajajajajaja AHAHAHAH
Não existe dignidade no sistema de "representação política", porque quem tem dignidade não submete povos a leis impostas por força policial.
Passa da hora de encarar a realidade, chega de alimentar os demônios das ilusões porque é possível fazer um boicote ao sistema agora e determinar a mudança. Ou tu queres superar a desgraça cotidiana em que vivemos, ou queres mantê-la? Tu és o demônio. Olha pra face monstruosa encarando teus olhos no teu espelho. Monstro.
Até alcançarmos a superação desse sistema da "representação política" todos que alimentam esse sistema genocida terão duas faces. Por um momento tu vês a face monstruosa dos demônios e no outro instante de extrema fantasia e ilusão tu enxergas anjos que não existem, basta que teu olho trema. Se queres acabar com os demônios acaba com a centralização do poder sobre as leis, limpa o espelho e olha nos teus olhos. Coragem!
Eu estou com os dois pés no chão porque ter os pés no chão significa encarar a realidade exatamente como ela se apresenta. Assumo que vivemos sob um sistema político genocida que sempre foi contra a vida dos povos porque é herdeiro da centralização do poder dos impérios e das monarquias. Vocês estão com os dois pés no ar escaldante dos infernos, pois há 130 anos defendem a desgraça do povo brasileiro nas mãos dos "representantes políticos", e alimentam uma "ilusão" doentia que persiste na dor.
Quem tem dignidade na alma não defende que é possível dignidade num sistema que desde sempre é corrupto, especialmente agora que temos todas as condições necessárias para mudar o sistema a partir do Boicote Partidos e Candidaturas Contra O POVO VETAR E VOTAR LEIS, ou seja, um boicote que exige que partidos e candidaturas assumam o compromisso de estabelecer condições para nosso povo decidir nossas leis.
Eu, "a sonhadora", assumo que desde sempre esse sistema é falacioso, genocida, corrupto, portanto o único caminho para a dignidade é superar a maldita "representação política". O único caminho é mudar o sistema, e demorei alguns anos para amadurecer essa proposta de boicote, que pode ser realizado em qualquer país onde haja um povo consciente do seu poder, com coragem e principalmente que confie em si, na união do povo.
Vamos encarar a realidade como é, e buscar soluções eficazes para superar a "representação política" no Brasil? Vamos estimular o debate e propor estratégias para que o povo brasileiro assuma seu poder soberano, exatamente como estou fazendo há 10 anos por trabalho voluntário?
Essa "ilusão" de uma facção partidária íntegra, alimentada por vocês, é patológica; a fantasia que vocês criam é perversa; o rechaço e a falta de crédito ao movimento pelo poder do povo sobre as leis são degenerados. Mas, com ou sem vocês, o povo brasileiro vai EXIGIR poder sobre as leis a partir de um boicote a partidos e candidaturas nas urnas, nós vamos para as ruas no dia das eleições.
Esse grande boicote popular ao sistema de "representação política" pode não acontecer no proximo dia 15 de novembro, da próxima semana, mas O BOICOTE A PARTIDOS E CANDIDATURAS CONTRA O POVO VETAR E VOTAR LEIS ACONTECERÁ.
Sabemos que esse sistema é falso, sabemos que nosso poder de decisão não pode ser dado a outra pessoa por "representação política", portanto, essa maldita "representação política" é o poder econômico sobre a vida dos povos. Todos são falsos porque todos estão negociando a vida dos outros. "Os outros" são os povos. Os povos são a Humanidade. E vocês que insistem nesse sistema genocida são a desgraça da Humanidade.
Quanto vale a tua dignidade? Eu sei que tua dignidade tem preço.
Nós NÃO iremos às urnas, nós iremos para as ruas EXIGIR O PODER DO POVO BRASILEIRO DECIDIR NOSSAS LEIS: @BoicotePartidosECandidaturasContraOPovo
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