CANIBAIS - A "REPRESENTAÇÃO POLÍTICA" É UMA VARIAÇÃO DO CANIBALISMO

A "representação política" é uma variação do canibalismo porque vivemos, ainda hoje, sob a canibalização da vida dos povos, própria ao milenar paradigma da Economia Canibal ou Economia da Escravização dos Povos. Portanto, apresento aqui a escravização dos povos como uma forma de canibalismo e a "representação política", emergente deste paradigma milenar, é, mais especialmente, a última forma de organização política que sustenta essa Economia Canibal, que também chamo de Economia da Morte, em oposição à Economia da Vida [nota 1 ]. O Paradigma da Vida, ou Economia da Vida, apresento como próprio à inteligência ancestral indígena deste continente onde vivemos, o que fundamenta todas as iniciativas que apresento para a transformação dos sistemas econômico e político, o que o Pajé Avelino Trindade chamou "Novo Mundo, muito melhor do que podemos imaginar", veja em  https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/95195. Assim sendo, "representação política", aqui, é compreendida como uma variação do canibalismo no seu sentido literal.
Canibalismo significa que um "humano" sustenta sua própria vida a partir do consumo da vida de outro ser humano, amplamente compreendido pela interrupção imediata de suas condições vitais de um humano para a ingestão de suas carnes por outro humano. Aqui coloco em evidência que o esgotamento, gradativo ou abrupto, das condições vitais de um humano como recurso para o sustendo da vida de outro ser humano trata do consumo das carnes humanas por outro humano, portanto, é uma abominável prática canibal. Sim, abominável é o adjetivo que traduz o entendimento contemporâneo sobre o canibalismo.
Da História da Economia da Escravização dos Povos herdamos a "representação política". Quero dizer que antes eram monarquias e antes disso os impérios que antecederam as monarquias. Então, a "representação política" herdou o canibalismo, os paradigmas econômicos da escravização dos povos, das monarquias. Para que todos vejam a semelhança entre o "rei-pai" e o "representante-político-pai" faço vocês lembrarem que os reis também se intitulavam "representantes do povo". Pois é. E as monarquias, por sua vez, herdaram o canibalismo dos impérios. Existem muitas semelhanças entre esses sistemas políticos, mas vou lembrar apenas que imperadores eram adorados como deuses e reis eram, no mínimo, "escolhidos por deus". Então esse paradigma da centralização do poder sobre as vidas dos povos vem dos impérios, e por ser paradigma define todas as formas de expressão humana em suas diferentes dimensões, quero dizer, sentimentos, psiquê, religião, política, ciência, arte, tudo; claro que existem forças diversas a essa dominação canibal que desconstroem, até hoje, esse poder centralizado. Então vocês devem lembrar que as monarquias europeias foram talhadas pela violência dos impérios e conseguiram que os "deuses" fossem apenas "escolhidos por deus".
Aqui no Brasil existe uma negligência sobre o passado da Europa antes de 1500. Pois a vida dos europeus, de pouco antes de Cristo ao fim do Império Romano, foi alcançar a libertação sobre a violência da dominação dos impérios, especialmente do império romano que fundou Londres. Vamos ao ponto: a origem do canibalismo da Economia Canibal está na origem dos impérios.
Esse é um segmento reflexivo profundo, amplo e transformador. Mostro aqui a ponta mais minúscula e visível a olho nu desse iceberg. Algumas pessoas no Brasil ainda estão fixadas na escravização desses últimos 500 anos como se tudo começasse em 1500. Não, esse foi o último e menos violento momento de uma História da Humanidade onde era lei um "humano" comprar e vender outro. Mas, se comprar e vender gente por gente acabou, como eu estou dizendo que vivemos hoje sob um paradigma canibal de uma Economia da Escravização?
Sim, hoje vivemos uma Economia Canibal porque vivemos uma variação da escravização dos povos. Todos os sistemas que tiram dos povos o direito sobre suas próprias vidas, impérios, califados, czarismos, monarquias, sistemas coloniais, ditaduras de direita, ditaduras de esquerda, parlamentarismos ou repúblicas, todos os sistemas que mantém grupos específicos com o poder de decidir sem que o povo possa vetar suas decisões e decidir por outros caminhos, todos esses sistemas políticos que centralizam o poder sobre a vida dos povos são parte da milenar Economia Canibal.
Agora é hora de refletir. Para continuar lendo é preciso saber se você aceita, pelo menos, a possibilidade da escravização ser uma variação de canibalismo, em outras palavras, o devoramento da vida humana para o sustento da vida de outro "humano". E mais, é preciso saber se você aceita a identificação das "representações políticas" enquanto formas de escravização dos povos por manter a submissão da vida dos povos ao poder de "representantes". Aceita pensar sobre isso?
Ah, tenho tanto para falar sobre esse assunto, ilustrar um mosaico infinito que abrange florestas, passando por desertos, avenidas e becos da miséria, ao mais ávido luxo. Em qualquer lugar do mundo em tempo dessa história, desde que começaram a captura de escravos, ou um pouco antes disso, qualquer tempo/espaço dessa economia que originou impérios põe em evidência: CANIBAIS.
Reconheço na escravização o nível máximo de objetificação de um humano por outro em relação. Por direito instituído, "legal", escravizar é gozar poder sobre a vida de outros seres humanos como fonte econômica, ou seja, a vida do escravizado sustenta o que escraviza.
Imperadores viviam da expansão dos territórios de seus impérios exatamente por escravizar os povos. A Economia da Escravização dos Povos deu origem aos grandes impérios e foi o princípio da "globalização". Quanto mais povos fossem escravos, mais forte seria a economia.
Outro dia li em algum lugar que "não se tem referência precisa para a origem da globalização", aproveito para apresentar mais uma profícua perspectiva de análise: a escravização dos povos é a origem da "globalização" (uso aspas porque eu não chamaria por esse nome). As expansões territoriais dos impérios foram impulsionadas pela Economia da Escravização dos Povos, a Economia Canibal.
Mas o que traz a escravização dos impérios ao que vivemos hoje?
Nos impérios a lei era a palavra do imperador, e os impérios deixaram a herança desse poder centralizado sobre a lei para as monarquias. Por exemplo, aqui, tivemos a monarquia brasileira, apontada hoje como principal responsável pelo atraso industrial no Brasil do século XIX.
Para menos mal, a desconstrução da violência do poder sobre a escravização dos povos é bem visível na história da Economia Canibal. Você vê isso? Quero dizer que desde que o primeiro humano foi escravizado também surgiu o primeiro humano que foi contra a escravização. Então, a violência que garante a escravização dos povos, a cada milênio, século, década e hoje a cada ano, tem diminuído. E essa desconstrução da violência tem importância compartilhada para o Ocidente e as histórias canibais nos Orientes e nas Áfricas, uns mais centralizados que outros. Devo lembrar a sempre especial participação do ponto de encontro entre Ásia, África e Europa. Ai, meu Deus, estou falando do Oriente Médio.
Quando digo - hoje a cada ano - quero dizer que a transformação está cada vez mais rápida.  Vivemos cada vez mais transformações em menos tempo e, de repente, vamos abrir os olhos e estaremos livres da desgraça que perdura há milhares de anos. Eu vejo isso.
Eis o curso da História, continuamos reivindicando o que consideramos o melhor, o mais importante e, principalmente, o que é mais eficaz para a superação dessa Economia Canibal. Nosso melhor futuro está a nossa frente, nesse passo, cujo pé erguemos agora. Da minha parte, por todos esses motivos que citei, continuo com o trabalho para superarmos a "representação política" no Brasil, e esse texto é para fortalecer a confiança no melhor para nossas vidas. Sabemos que somos interdependentes, então, o incômodo sobre o que vivemos é todo nosso, assim como, a transformação para melhor também é nosso gozo. 
A centralização do poder sobre a vida dos povos é o devoramento de humanos por "humanos", e isso nada tem a ver com os Tupinambá. A "REPRESENTAÇÃO POLÍTICA", sendo uma desapropriação do poder do povo sobre suas próprias vidas É ESCRAVIZAÇÃO, o que nos qualifica como povo escravizado. Ou seja, temos o direito de trabalhar e obedecer, mas não temos o direito de decidir as leis que governam nossas vidas, as terras onde vivemos, os nossos recursos, o Estado Nacional, os serviços públicos, e tudo isso deve ser regido por Soberania do Povo. Artigo 1º § Único da Constituição de 1988, "Todo poder emana do povo que o exerce (...) diretamente", uma promessa constitucional cujo Estado não nos garante as condições para exercermos nosso direito. A Soberania Popular, a democracia direta/real no Brasil é uma promessa constitucional, temos o direito mas não temos como exercer nosso direito. Por isso estou coletando assinaturas para uma lei de iniciativa popular há 4 anos e não tenho 1% de dois milhões de assinaturas. Demoraria 400 anos para uma brasileira, com as condições que disponho hoje, cumprir os quesitos necessários às leis de inciativa popular (Lei 9.709/98)? É preciso que o Estado Nacional garanta condições para exercermos nosso direito à Soberania Popular.
É claro que essa promessa constitucional está demorando demais para ser uma realidade acessível, nossa, cotidiana. Já não temos mais tempo para miséria porque sabemos que o povo no poder é o melhor possível para tudo e para todos nós, dentro e fora do Brasil.
Nosso recurso econômico mais importante é a vida dos povos e isso é violentamente negligenciado e usurpado pelos canibais que mantém essa Economia Canibal. Estou dizendo que nossa mais importante riqueza não é a Floresta Amazônica, o petróleo, os recursos hídricos ou minerais, nossa riqueza maior são nossas próprias vidas.
E somos um povo de baixo custo. Escravos comem, vestem, moram, têm um custo, e nós somos baratinhos, cheap, pas cher. Agora, agosto de 2019, assistimos diminuírem as aposentadorias e aumentarem o tempo de trabalho do povo que faz o trabalho pesado. Mas, atenção, os que decidem que o povo mais humilde pague a conta com menos aposentadoria e mais trabalho, devem lembrar que as relações econômicas dessa Economia Canibal, hoje, estão mais complexas do que eram durante os impérios. Aqui no Brasil, desde que os canhões ingleses explodiram na direção do Porto de Paranaguá, no Paraná, confrontando o rei do Brasil do final do século XIX, a crítica maior aos ingleses é que o fim do direito por lei de um "homem" comprar e vender humanos não implicou no fim da economia que consome a vida dos povos, pois um trabalhador daria mais lucro do que um escravo. O poder de consumo do povo é reconhecido como fonte do enriquecimento das elites. Então, as elites de hoje devem ser menos estúpidas do que foram as elites da monarquia brasileira do século XIX. No século XIX aquela gente, que se auto intitulava "superior", retardou o processo do fim da escravização na sua expressão mais violenta. A idiotice de não reconhecer que a importância de um novo horizonte no mundo é maior que sua avidez por carne humana e, enquanto parte de uma transição histórica implicada na competição econômica internacional, o único caminho é abandonar o posto de "rei dos desgraçados" pois não estamos falando só do seu bem estar, mas o melhor para todos. E o resultado dessa estupidez e arrogância já vimos no passado, o Brasil teve um século de atraso industrial.
Hoje, temos outras forças no contexto contemporâneo, espero, sinceramente, que o resultado da disputa nesse novo contexto nos leve a superar a estupidez e reconhecer o pleno desenvolvimento de nosso povo como única garantia de uma vida melhor para todos, o que não foi entendido pela estúpida monarquia brasileira e seus vassalos diretos no século XIX.
Já imaginaram se pudéssemos vetar a reforma da previdência? E, por termos vetado essa proposta, os legisladores do Estado serem impedidos de votar esse tema da reforma e terem como função elaborar uma proposta para NÓS votarmos como POVO SOBERANO? É isso que acontece na Islândia e em outros países sobre os quais devo dedicar mais tempo para estudar suas legislações e preparar textos para compartilhar com todos.
Outra questão que deve ser divulgada entre nós, é que em outros países os povos não pagam o absurdo que pagamos para esses "representantes políticos". Nós pagamos o suficiente para causar o déficit público? Talvez.... não sei. Façam as contas.
Na Suíça os deputados não recebem aposentadoria por exercer o cargo de deputado, e também não usufruem de auxílios milionários - auxílio moradia, paletó, etc. - é muito dinheiro que pagamos. E, na Suíça, o dinheiro que recebem por serviço prestado conta por hora de trabalho, quero dizer, o deputado não tem um salário de 33 mil reais por mês, ele ganha por hora de trabalho e essas horas de trabalho são controladas com as assinaturas deles quando chegam e quando saem das reuniões e atividades do cargo. É muito, muitíssimo diferente aqui. E para ganhar aposentadoria o deputado tem que trabalhar em outra coisa, pois não existe aposentadoria para o cargo de deputado. Se quiser conferir, veja esse vídeo  https://www.youtube.com/watch?v=mgYEpEk9Z2M  produzido por uma mídia de massa e amplamente divulgado. O jornalista foi até a Suíça e mostra o que estou escrevendo aqui. Ele dá a ênfase do país como paraíso fiscal e fala do que ganha um deputado lá. Eu desdobro a reflexão: estamos com déficit porque sustentamos com bilhões dos cofres públicos essa massa de "representantes políticos"? Lá eles não estão com deficit público e os deputados não são sustentados com os bilhões do Estado, então esse dinheiro deve fazer muita falta aqui. E mais, enfatizo que é o povo no poder soberano sobre as leis, não só na Suíça, mas na Islândia e em todos os países com o povo exercendo poder sobre as leis, o motivo do sucesso e estabilidade de suas economias.
Tenho falado especialmente sobre as aposentadorias e pensões milionárias de "ex-representantes políticos" e também sobre os privilégios dos atuais, por conta dessa reforma da previdência tratar de aposentadorias. Fiz um cálculo rápido somando gastos com ex-deputados e cheguei a 266 milhões de reais por ano, mas insisto que foram informações parciais. Somando com ex-senadores, os políticos que hoje exercem mandato e já recebem aposentadorias e pensões, e mais os privilégios deles, temos um gasto superior a um bilhão por ano? Por favor, alguém faça o cálculo, verifique isso e divulgue, porque pode ser muito mais e precisamos economizar para aumentar o PIB e controlar o orçamento da União. Essas aposentadorias e privilégios milionários nos fazem sustentar uma elite estranha, que está ficando cada vez mais deformada e está deformando-nos também. Isso é contra a nossa economia.
Mas, ainda vivemos a condição de povo "representado", canibalizado, e a falta de dignidade física, psíquica e moral, está evidente nessas relações. Hoje, agora, existem milhares de pessoas sendo corrompidas, prostituídas, violadas, injustiçadas e mortas em nome desse canibalismo.
Voltando lembrar o século XIX, explicitamos hoje que os interesses dos empresários ingleses sobre abolição do direito, garantido por lei, de um "homem" comprar e vender outro ser humano, foram movidos por um outro tipo de escravidão, que ainda vivemos, menos violenta e sem a direta estigmatização das "raças" (hoje somos estigmatizadas porque somos mestiças, quem vê nosso DNA superior por inclusão? Eu vejo).  Na história do Brasil temos essa referência evidente, da lei do "proprietário" do escravo à lei do "representante político" a posição do "sujeito" é a mesma, e o objeto não tem propriedade sobre sua existência nas relações. O "dono" do escravo determina o que o escravo deve fazer, pode fazer ou está proibido de fazer. É assim que vivemos enquanto povo? Eu digo que sim, é assim que vivemos como povo. Desde que escravos foram capturados/comprados por serem "úteis como martelos", como disse Aristótoles, vivemos as subclassificações para a Humanidade. Martelos não são humanos, escravos são uma subespécie e, hoje, "representados" são apontados como "incapazes" de administrar suas vidas. o que é dito para justificar a existência de "representantes políticos", "gente qualificada" para administrar a vida do povo. O escravo é objetificado, o "representado" é objetificado, os canibais são os "sujeitos", e minha tese de doutorado mostra a relação "objeto/sujeito" no método em antropologia como um jogo político-econômico. Até a antropologia que se apresenta como um campo de pesquisa pró grupos sociais, na sua estrutura mais fundamental, o método, canibaliza os seus objetos, os "pesquisados", reproduz a herança paradigmática da Economia Canibal de onde surgiu o método científico usado desde Descartes.
Estou falando do paradigma milenar da Economia da Escravização dos Povos, então estou falando de todas as dimensões da vida humana desde a origem dessa Economia Canibal, o método científico é mais um desdobramento desse paradigma milenar. Quem quiser conhecer a tese é só acessar esse link da biblioteca da Universidade Federal de Santa Catarina, https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/95195 .
Temos o direito à lei de iniciativa popular, mas não temos condições físicas para exercer esse direito e nossas leis determinam o que podemos, devemos ou estamos proibidas/os de fazer. As leis que obedecemos são decididas pelos atuais "representantes do povo", lembrando que os reis também se intitulavam "representantes do povo", "escolhidos por deus".
Hoje nós votamos em direitas e esquerdas comprometidas com grupos econômicos internacionais que estabeleceram essa relação bipolar há mais de um século. Lembram que Berlim foi dividida? Existia um muro que determinava até onde os capitalistas tinham o poder sobre os alemães, e até onde os socialistas mandavam, Berlim Ocidental e Berlim Oriental. Os alemães foram os primeiros a pagarem o preço dessa disputa pós II Grande Guerra Européia, a disputa entre capitalistas e socialistas sobre a vida dos povos. Foram os dois grandes grupos econômicos responsáveis pela guerra fria e que contribuíram para vários problemas em diferentes países, golpes, ditaduras, recessões, crises financeiras.
Essa disputa ainda perdura tomando formas estranhas, como aqui no Brasil, nas últimas eleições. E o nosso povo faz um esforço imenso para esfriar o jogo sujo. Tenho apresentado com clareza que nenhum desses grupos políticos, direita/esquerda, influenciados por grupos internacionais, vai trazer estabilidade econômica para nosso país ou para qualquer outro país no mundo. Esse é o principal argumento que trago para a superação da "representação política" no Brasil: O POVO NO PODER É O ÚNICO CAMINHO PARA A ESTABILIDADE ECONÔMICA. Vou falar mais sobre isso, em um momento oportuno e com todo o prazer. Mas, cito um artigo aqui nesse blog, DO BRASIL PARA A ISLÂNDIA - O povo no poder é o único caminho, leia o texto, é provocativo. Mas, o mais importante é entender a evolução da Islândia de um país falido sob um sistema de "representação política", como o nosso, para um sistema onde o povo decide as leis, veta e aprova leis, uma economia estável que, em poucos anos, alcança os mais elevados níveis de qualidade de vida. Viva a Islândia! E mais, afirmo que qualquer sistema com "representação política" pode cair por colapso financeiro, inclusive os que se apresentam hoje como as "grandes economias". Minha sugestão para todos no mundo é que os povos assumam o poder sobre os estados nacionais através do direito de vetar e aprovar leis, então teremos o mais alto nível de estabilidade econômica possível. o que deve gerar todas as outras estabilidades possíveis, temos muito por fazer enquanto Humanidade, precisamos sair urgentemente desse "poço de fedor eterno".
Hoje todo ser humano é prisioneiro de uma humilhação que parece "fazer parte do ser humano" simplesmente por não reconhecer o início das relações canibais na origem dos impérios, e as implicações dessas relações em tudo nas nossas vidas e nas vidas de nossas antepassadas. Tornamo-nos prisioneiras/os da miséria, da depressão e da violência que persiste graças a leis estúpidas que são contra as nossas vidas, contra a vida humana. E QUEM NÃO OBEDECE ESSAS LEIS FEITAS PELOS "PATRÕES" PODE PERDER A VIDA SOB CONDENAÇÃO "JUSTA". A "JUSTIÇA" DETERMINA E NINGUÉM PODE IR CONTRA A LEI. A POLÍCIA EXECUTA.
As fronteiras entre canibais e canibalizados estão estreitando-se há mais de 5 mil anos. Agora é a hora de romper a fina película que ofusca nossa libertação, e isso não é um aviso messiânico, ISSO É UM FATO HISTÓRICO EVIDENTE.
Passemos da condição de povo escravo para o exercício pleno de nosso direito de povo soberano. Artigo 1º § Único "Todo poder emana do povo que o exerce (...) diretamente, nos termos dessa Constituição" Constituição/88.
Tanta coisa para escrever... mas vou parar aqui, última revisão cansada em 05 de agosto, 21:39, hora de Manaus. Estou com pouco tempo, energia, grana, condições, ainda.
Por falar em dinheiro, estou baixando o preço do lote... 90 mil, uma entrada de 50 e 40 parcelado, mas quem comprar assume as despesas de desmembramento, e eu dou o muro da área total, e o poço, num prazo máximo de 6 meses. Preciso vender urgentemente um lote de 9 X 30, 270 metros quadrados, numa área plana, murada, com poço artesiano, árvores da floresta, 3 km de distância do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, e vizinha da comunidade Parque das Nações Indígenas.
Rogo para que eu alcance imediatamente as condições necessárias para poder escrever, afinal isso é para ser mais que um ensaio, esse assunto é para, pelo menos, milhares de livros que devem ser escritos por toda a nossa História da Humanidade, daqui para frente. Paradigmas influenciam tudo, e estou dizendo que a Economia Canibal é um paradigma de mais de 5 mil anos.
Estou escrevendo hoje desse jeito resumido e cansado porque vi algumas pessoas sofrendo com a depressão, a miséria, a violência, a corrupção, a hipocrisia, a falta de fé na Humanidade, como se não houvesse caminho a seguir. Esse tom de desespero que me impele a escrever aqui. Fico inquieta quando leio minhas conexões nas redes sociais. Não aceito a naturalização da vida humana como hipócrita, covarde, miserável, corrupta. Já duvidei de nós e demorei muito tempo para reconhecer a abrangência histórica da miséria humana e vi muitas pessoas sofrerem, morrerem, por essa naturalização. Chega.
Entendo que a compreensão que apresento sobre de onde viemos e para onde vamos traz lucidez sobre a superação da desgraça que vivemos e refletem nas angústias cotidianas, especialmente pela ideia errada de que o ser humano é "auto destrutivo" por "natureza", como sugeriu Freud ao identificar o canibalismo econômico nas profundezas da alma humana.
Tenho dito que a superação da Economia Canibal significa a superação de 99% de todo mal que vivemos hoje. Honremos nossas ancestrais que morreram para que vivêssemos esse momento. Entenda a superação de um paradigma econômico e deixa que a ideia de um horizonte de felicidade plena para nós seja apenas uma fantasia minha, mas faça lago pela mudança paradigmática objetivamente a partir da superação dessa "representação política" e organização de um sistema político que devolva a vida dos povos aos povos. Depois viveremos, ou não, a plenitude da vida humana, você verá e eu também. Agora devemos concentrar atenção e definir o caminho para chegarmos mais rápido a esse "Novo Mundo", como chamava o Yaí Avelino Trindade, ou seja, estabelecer espaço definitivo para o povo brasileiro VETAR E APROVAR LEIS como povo soberano, e mais imediatamente, fazer vigorar nossa lei de iniciativa popular que defende as inteligências ancestrais indígena e afro pelo poder soberano do povo https://drive.google.com/file/d/0B9zZSgYguE-rNUtoQkpTSVJXMXc/view @OutraLeiBrasil, www.outraleibrasil.com.br, o que nos leva a organizar a @RedeDasCasasDaDemocraciaDiretaNoBrasil .
A miséria humana, do jeito que vejo, foi um caminho seguido por nós e  está chegando ao fim. Miséria não é "própria da condição humana", é resultada de fatos e nós podemos transformar nossa história para outra referência muito melhor. Nossa Humanidade não tem como constituição a prática canibal. Nós abominamos o canibalismo e por isso toda a forma de canibalismo será extinta, inclusive as atuais "representações políticas".
A excelência desse povo que somos se expressará de modo mais evidente ao entregarmos à Humanidade nossa força maior, A LIBERTAÇÃO DO NOSSO POVO, a superação da "representação política", que afirmo ser o último sistema político que sustenta a canibalização dos povos.
@VamosAnularAsEleições2022 , sim, Vamos anular as eleições até que, pela primeira vez na história. uma candidatura à presidência da República assuma estabelecer espaço definitivo para O POVO BRASILEIRO EXERCER O PODER DE VETAR E APROVAR LEIS. Vamos VETAR a reforma da previdência e começar acabando com as aposentadorias milionárias e os privilégios de "representantes políticos", o que NENHUM DELES, nem esquerda nem direita, fez.
O único caminho para a estabilidade econômica é o povo no poder, e todas as "repúblicas representativas", onde alguns poucos escravizam o povo, vão cair. Então, abracem a transformação, quem chegar primeiro sofre menos. Deixemos de viver como povo escravo para viver como POVO SOBERANO.
 [nota 1] A inteligência indígena é a fonte mais importante para a compreensão que tenho apresentado sobre a milenar Economia da Escravização dos Povos, a Economia Canibal, ou Economia da Morte (explico isso numa ocasião mais aprazível e satisfatória com direito de acesso aos estímulos sensíveis e conectivos próprios da inteligência ancestral indígena). Agora vamos concentrar atenção na outra fonte para o entendimento do que estou escrevendo: a evidência na história dos "outros", a história conhecida dos que chegaram nesse continente e não eram daqui, nossos "outros" ancestrais cujos documentos foram preservados de acordo com interesses dominantes. São as referências dessa História contada e aceita por cientistas e crianças, ou seja, amplamente divulgada e aceita. Qual é a diferença para o que estou dizendo? A diferença e importância do que escrevo aqui está "apenas" na interpretação, na leitura sobre essas referências. Se as referências são as mesmas deve ser possível dialogarmos.
Jakeline De Souza 
souzajakelinede@gmail.com 
Manaus, 30 de julho de 2019. 13:00, hora de Manaus.


O PDF da ementa de nossa lei de iniciativa popular com a ementa para você preencher e assinar,
https://drive.google.com/file/d/0B9zZSgYguE-rNUtoQkpTSVJXMXc/view







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