Esta manhã, depois de tomar café na calçada em frente à pensão onde estou morando no centro de Manaus, encontrei uma publicação sobre um pacote de porco frito e um porco empalhado que foram colocados em frente a uma sinagoga em Lausanne, e pedaços de porco que foram jogados em outra sinagoga em Genebra. Esse é o link da publicação https://www.bluewin.ch/fr/infos/suisse/du-porc-d-pos-devant-des-synagogues-gen-ve-et-lausanne-570798.html?fbclid=IwAR27bsiHHopC6TUJi-N3z1gSEG9mJq8q-LteHRO0saPa9ntxDtHTBwGfTew
O problema é tratado pelo viés do combate ao anti-semitismo. Claro, o desrespeito às religiões é abominável, mas, para mim, que estou no Brasil e tenho os olhos fixos na Suíça como uma referência de Democracia Direta, a questão é sentida de outro jeito, do jeito de quem vive sob um sistema político genocida, portanto, corrupto e apoiado na miséria como fonte de lucro para uma minoria.
Ah, a Suíça! Uma democracia direta! Isso significa que é um dos países com melhor qualidade de vida no mundo. Melhor qualidade de vida do mundo... não deve faltar comida lá. Claro que a reflexão sobre a questão jamais vai ser pensada a partir do desperdício de alimento, simultaneamente, é claro, ao desrespeito a uma religião.
Preciso pensar mais sobre a relação entre a falta de preocupação com o desrespeito à carne de porco como alimento com o fato da desgraça nas repúblicas representativas sustentar os bancos suíços, e esse é um dos motivos porque prefiro a Islândia como referência para democracia direta no Brasil. Mas, sobretudo, sei que estou cansada dessa fixação em ideologias e conceitos como palco de disputas econômicas e políticas sempre acompanhadas pela arrogância, pela ignorância à vida, à sobrevivência e à dignidade política no "resto do mundo". Então, prefiro a Islândia como referência. Além da história da Islândia ser mais próxima do que vivemos, pois trata-se de uma democracia direta emergente no mundo contemporâneo, porque a Islândia foi uma república representativa até 2008, também trata-se da dignidade para relações econômicas internacionais que dão suporte à desgraça que vivemos aqui e agora.
Preciso pensar mais sobre a relação entre a falta de preocupação com o desrespeito à carne de porco como alimento com o fato da desgraça nas repúblicas representativas sustentar os bancos suíços, e esse é um dos motivos porque prefiro a Islândia como referência para democracia direta no Brasil. Mas, sobretudo, sei que estou cansada dessa fixação em ideologias e conceitos como palco de disputas econômicas e políticas sempre acompanhadas pela arrogância, pela ignorância à vida, à sobrevivência e à dignidade política no "resto do mundo". Então, prefiro a Islândia como referência. Além da história da Islândia ser mais próxima do que vivemos, pois trata-se de uma democracia direta emergente no mundo contemporâneo, porque a Islândia foi uma república representativa até 2008, também trata-se da dignidade para relações econômicas internacionais que dão suporte à desgraça que vivemos aqui e agora.
Mas, voltemos a atenção à beleza Suíça que me atrai e paralisa como uma Medusa, uma sacerdotisa virgem condenada à monstruosidade pela deusa por ter sido estuprada pelo deus intocável.
Lausanne e Genebra são cidades que entraram para a Confederação Helvética no séc. XVI, e Confederação Helvética é a raiz histórica milenar da atual Democracia Direta Suíça. A entrada de Lausanne e Genebra na Confederação aconteceu enquanto a Europa católica recém chegada ao Brasil decidia se os povos encontrados na "América" eram seres humanos, ou não. Faço questão de detalhar esse contexto para por em evidência a diferença entre o que se vive aqui, e o que se vive lá, até que consigamos superar a desgraça da centralização do poder sobre as vidas dos povos aqui, e, enfim, sejamos uma Humanidade, aqui e lá. Em outras palavras, lembra que a Europa herda dos impérios, especialmente do Império Romano de dois mil anos atrás, essa economia da centralização do poder sobre tudo? E, nós a herdamos das monarquias europeias de 500 anos atrás? Lembra que o Brasil foi uma monarquia e teve rei, e depois a monarquia transformou-se nisso que vivemos até hoje, a tal república representativa? Pois é, lá, especialmente na Suíça, hoje, o povo muda as leis e a constituição não é uma bíblia intocável, e, também, carne de porco é desperdiçada como objeto simbólico para desrespeitar uma religião. Enfim, eu, uma brasileira, estou pensando em comida, em alimento, na estrutura política e econômica das relações entre Suíça e Brasil, porque a carne de porco como desrespeito simbólico às religiões não é um espaço relevante de disputa política para quem tem fome. Quantas pessoas não tem dinheiro no Brasil para comprar porco frito, bacon? Quantas famílias gostariam de porco para temperar o feijão? Claro que o desrespeito às religiões é abominável, mas, nesse momento, aos meus olhos, mais abominável é o desrespeito ao alimento. Parece que antissemitas suíços não comem carne de porco? Alguém come carne de porco na Suíça?
Lausanne e Genebra são cidades que entraram para a Confederação Helvética no séc. XVI, e Confederação Helvética é a raiz histórica milenar da atual Democracia Direta Suíça. A entrada de Lausanne e Genebra na Confederação aconteceu enquanto a Europa católica recém chegada ao Brasil decidia se os povos encontrados na "América" eram seres humanos, ou não. Faço questão de detalhar esse contexto para por em evidência a diferença entre o que se vive aqui, e o que se vive lá, até que consigamos superar a desgraça da centralização do poder sobre as vidas dos povos aqui, e, enfim, sejamos uma Humanidade, aqui e lá. Em outras palavras, lembra que a Europa herda dos impérios, especialmente do Império Romano de dois mil anos atrás, essa economia da centralização do poder sobre tudo? E, nós a herdamos das monarquias europeias de 500 anos atrás? Lembra que o Brasil foi uma monarquia e teve rei, e depois a monarquia transformou-se nisso que vivemos até hoje, a tal república representativa? Pois é, lá, especialmente na Suíça, hoje, o povo muda as leis e a constituição não é uma bíblia intocável, e, também, carne de porco é desperdiçada como objeto simbólico para desrespeitar uma religião. Enfim, eu, uma brasileira, estou pensando em comida, em alimento, na estrutura política e econômica das relações entre Suíça e Brasil, porque a carne de porco como desrespeito simbólico às religiões não é um espaço relevante de disputa política para quem tem fome. Quantas pessoas não tem dinheiro no Brasil para comprar porco frito, bacon? Quantas famílias gostariam de porco para temperar o feijão? Claro que o desrespeito às religiões é abominável, mas, nesse momento, aos meus olhos, mais abominável é o desrespeito ao alimento. Parece que antissemitas suíços não comem carne de porco? Alguém come carne de porco na Suíça?
Ah.... e o texto indica que tudo pode ser resultado de um desafeto pessoal, um trauma de infância... porque o texto, bem resumido, indica que a dessacralização do alimento pode ter sido feita por uma única pessoa nas duas cidades distantes cerca de 60 km entre si. Então, condenem essa pessoa que pode ter um tido desafeto pessoal e num surto de inverno resolveu jogar porco nas calçadas, exijam que essa criatura lave as calçadas, ou remova o gelo delas por um mês, já que agora está tudo gelado por lá. Mas, não esqueçam de exigir também que essa pessoa condicione uns 100 quilos de carne de costela de porco a serem enviados para populações que tem fome! Talvez a desconstrução do preconceito à diversidade humana seja uma sensibilidade nossa, brasileira, da miscigenação à "representação política" à beira da transcendência. Então, olhem para nós. Talvez, a gente deva contribuir com alguma coisa.
Nem parece que existe covid por lá...
Jakeline De Souza
souzajakelinede@gmail.com
No facebook alguns grupos e páginas. Apesar de estar repleto de interações grosseiras e vulgares, esse facebook é uma das redes que mais uso para divulgar e reunir pessoas interessadas na democracia direta no Brasil.
Esse grupo não é público, então é mais fácil excluir os ataques ignorantes, os mercenários conseguem no máximo observar,
https://www.facebook.com/groups/nosqueremosvotarevetarleissemrepresentatespolticos/
No facebook alguns grupos e páginas. Apesar de estar repleto de interações grosseiras e vulgares, esse facebook é uma das redes que mais uso para divulgar e reunir pessoas interessadas na democracia direta no Brasil.
Esse grupo não é público, então é mais fácil excluir os ataques ignorantes, os mercenários conseguem no máximo observar,
https://www.facebook.com/groups/nosqueremosvotarevetarleissemrepresentatespolticos/
As páginas são todas estratégias para democracia direta no Brasil,
a Rede das Casas da Democracia Direta no Brasil, temos 4 casas da democracia direta,
https://www.facebook.com/RedeDasCasasDaDemocraciaDiretaNoBrasil
O boicote ao sistema de "representação política" deve ser uma estratégia definitiva, e pode ser antecipado pela imediata ocupação das sedes dos poderes, sob a exigência de uma estrutura física e legal para o povo brasileiro decidir as leis, vetar, votar e propor leis online, como documentos públicos, portanto, não fraudáveis
https://www.facebook.com/BoicotePartidosECandidaturasContraOPovo
A proposta FIM DO VOTO SECRETO surge recentemente porque o boicote a partidos e candidaturas contra o povo vetar e votar leis talvez não seja realizável para 2022, e isso é desesperador para mim,
https://www.facebook.com/VamosAnularAsEleicoes
O sonho de anular as eleições para medir força com o sistema de "representação política" mediou amadurecimento para as propostas anteriores
https://www.facebook.com/VamosAnularAsEleicoes
E a lei de iniciativa popular fundamentada nas inteligências ancestrais indígena e afro mediou amadurecimento para a proposta de boicote ao sistema nas urnas, simplesmente porque é impossível para uma cidadã brasileira coletar 2 milhões de assinatura, tinta no papel, mesmo que lei de iniciativa popular tenha 60 milhões de apoiadores e mais 40 milhões de apoiadoras no Brasil... nossa dificuldade é grana e estrutura para a coleta de assinaturas! Que feio, o governo brasileiro gastaria quase nada para uma plataforma online para essas assinaturas. Daí surge a campanha de boicote exigindo essa estrutura física e legal para o povo brasileiro vetar, votar e propor leis.
https://www.facebook.com/OUTRALEIBRASIL
Também temos os canais do youtube que é google. Isso é tudo que tenho de relevante para divulgar, possibilita interação, então, entra em contato, ajuda, é importante.
Link da publicação https://www.bluewin.ch/fr/infos/suisse/du-porc-d-pos-devant-des-synagogues-gen-ve-et-lausanne-570798.html?fbclid=IwAR27bsiHHopC6TUJi-N3z1gSEG9mJq8q-LteHRO0saPa9ntxDtHTBwGfTew |
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